Descrição
E se o mestre do surrealismo tivesse nascido na era do punk rock? “Anarquia Surreal” é a resposta. Esta obra é uma releitura ousada de Salvador Dalí, despindo o gênio de sua formalidade e mergulhando-o na estética crua da contracultura. O icônico bigode permanece, mas o olhar é mais selvagem, a pele é um mapa de tatuagens e o cabelo explode em um moicano rosa choque.
O retrato, em um rigoroso preto e branco, foi executado com a suavidade do aerógrafo para capturar a expressão maníaca e os detalhes do rosto. Sobre essa base, cada tatuagem — referências à arte, ao skate, ao amor e à rebeldia — foi aplicada com a precisão de um pincel fino, transformando o rosto do mestre em uma tela viva da cultura de rua.
A obra não termina na tela. A moldura de madeira foi intencionalmente integrada à arte, transformada em um mural de graffiti. Tags, rabiscos e a mesma energia do rosa vibrante do moicano transbordam para o enquadramento, quebrando a barreira entre a arte e seu suporte. É uma peça única e assinada, uma colisão provocadora entre o museu e o beco, celebrando o espírito anárquico que une tanto o surrealista quanto o punk.




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